Aqui N’1 Portugal Melhor não somos apologistas da imposição legal de um número ou uma quota para um grupo particular nos órgãos de decisão e governação públicos. Mas acreditamos que um Portugal Melhor se faz com a participação activa de todos os cidadãos, sejam homens ou mulheres.
As pessoas em geral, munidas da sua capacidade de decisão e animadas pelo seu interesse e dedicação a uma causa, de per si, devem estar aptas, pelo seu valor e força das suas convicções, a contribuir para a evolução e progresso dos comportamentos.
Entendemos que face à realidade actual a ideia da Mulher ter mais protagonismo na vida pública é positiva e deve ser estimulada. Mas não à força, não por obrigação legal.
Aqui no 1 Portugal Melhor não vamos impor quotas de participação baseadas em critérios sexuais, ou outros. Renovamos antes o convite à participação em 1 Portugal Melhor dos cidadãos, nomeadamente mulheres que tão bem retiram de alguns assuntos o cinzento e o tédio.
Nuno Gaudêncio
sábado, 2 de maio de 2009
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A própria Lei em si é redutora da condição feminia! Eu acredito que a participação das Mulheres na Política é não só desejável mas também Fundamental para a construção de uma sociedade mais justa! Todavia, devo admitir que a criação de cotas me parece menorizar as mulheres!
ResponderEliminarPor razões objectivas, partilho a ideia de que uma maior participação feminina na vida económica e política de um país contém alto valor agregado, desde qualquer ponto de vista.
ResponderEliminarNo entanto, a discriminação do género parece ainda uma realidade mais do que palpável na maioria dos países do mundo, tanto as grandes potências, como os países em vias de desenvolvimento.
Para adicionar algum valor "numérico" a esta discussão, talvez valha a pena dar uma vista de olhos a "The Global Gender Gap Report", publicado anualmente pelo Fórum Económico Mundial. O relatório mais recente, de 2008, coloca Portugal no 39º lugar entre 130 países. A consultar no site: http://www.weforum.org/pdf/gendergap/report2008.pdf