domingo, 18 de setembro de 2011

Portugal: Que Caminho?!

Partilhando um pequeno episódio da minha vida…

Estas férias, decidimos, eu e a minha namorada, passar alguns dias na cidade de Lisboa com o intuito de conhecer a nossa capital um pouco melhor, tentando também responder a um dos apelos que o nosso Governo nos fez.

Num desses dias, decidimos visitar o conhecido “museu dos coches”. Dirigimo-nos à bilheteira para comprar os bilhetes, quando um dos funcionários, num tom não muito agradável nos informou que: “só aceitamos “cash””... Recebemos os bilhetes e para minha surpresa não nos foi dado nenhum recibo relativo a esse pagamento. Solicitei o mesmo ao qual o referido funcionário respondeu com algum desagrado, tentando mesmo “ver se passava” sem recibo.

Diariamente ouvimos diversas mensagens para, como consumidores, pedirmos factura em todas as nossas compras, para combate à fuga aos impostos (fugas que naturalmente tendem a aumentar, quanto maior forem essas mesmas taxas), campanhas que custam milhões aos cofres do estado, sempre sobre o lema de “ajudar o pais”.

Obviamente não defendo a fuga aos impostos por parte de nenhuma entidade, mas não será revoltante, ouvirmos constantemente na comunicação social que as empresas/instituições estatais dão milhões de prejuízo, sendo o governo obrigado a injectar milhões e milhões anualmente? Corresponderão estes números à verdade, ou serão meros números criados (ou ocultados) com o intuito de facilitar a criação de certas leis/medidas? Será que há fiscalização específica, neste tipo de instituições? Quem são essas entidades fiscalizadoras e serão elas totalmente independentes?

Não tendo como objectivo por em causa a idoneidade de certas entidades/instituições públicas, e acreditando (!?), que o episódio foi um caso esporádico, espero que com o tempo todas estas situações tendam a ser corrigidas. Para que tal aconteça, nós cidadãos temos de ajudar também…mas sejamos sinceros…alguma coisa não bate certo…

Ruben Ginja