domingo, 25 de outubro de 2009

As liberdades individuais

Cada um de nós tem direito à sua vida.
Direito esse que não tem de ser afirmado ou escrito para existir.

É de facto uma propriedade intrínseca a cada um e que nenhum de nós, conscientemente, estará disposto a perder. De igual modo, e saindo de dentro da nossa esfera pessoal, reconhecemos a propriedade dos outros sobre a sua existência, sobre a sua natureza, pensamento e modo de vida.


Assiste-se hoje em dia, de um modo global, e também em Portugal a tentativas cada vez maiores de controlo e condicionamento dos comportamentos humanos. Exemplos não faltam: proibições ao nível de hábitos sociais, tentativas de condicionamento de decisões pessoais, sonegação e manipulação de informação, fiscalização e vigilância do quotidiano das pessoas, entre outros.

Estas intrusões na vida de cada pessoa não podem ser toleradas. Representam um abuso e uma usurpação de um direito pessoal, intransmissível e universal.

E são uma violência sobre cada um de nós.

1 Portugal Melhor não irá nunca aceitar tal corte e espoliação das liberdades individuais.


Nuno Gaudêncio

4 comentários:

  1. 1 Portugal Melhor não irá nunca aceitar tal corte e espoliação das liberdades individuais, todavia esta força opressora já domina de tal modo toda a nossa sociedade, que liberdade individual é um fenómeno do passado.

    Na história já existiram regimes ditatoriais que controlavam menos as suas populações do que as nossas actuais democracias!

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  2. Já agora de que regimes ditatoriais falas? Não me digas que durante o Estado Novo havia mais liberdade e que "antigamente é que era bom".

    Há que perceber que, se se notar que por vezes nos tentam silenciar e coagir e podemos falar sobe isso e denunciar, significa que efectivamente vivemos em liberdade e democracia.
    Pode sempre melhorar, mas muitos cidadão só se preocupam com isso tarde demais, quando as discussões públicas já passaram. Ou simplesmente quando os afectam directamente e não aos outros.

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  3. No antigamente era mau! No actualmente é mau igualmente numa outra forma. E estava a falar em termos de controlo sobre as pessoas, não sobre as suas opiniões, que como é óbvio as ditaduras silenciam as vozes críticas. Na sociedade actual grande parte da nossa vida já não é coisa privada, mas sim publica. E nesse aspecto o paradigma máximo de falta de liberdade é a China actual!

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  4. Parece-me que tal controlo come;a nas actuais familias portuguesas, consumidoras de telenovelas e revistas onde impera o estereotipo e o comportamento (tb a beleza, veja-se a actual tendencia para a brancura dos dentes!) portadores de mensagens ideias de modernidade e etica social. Tenho observado tambem que nao ha so controlo entre familias, mas tb entre outros, estranhos e menos estranhos, uma vigilancia a moda e habitos alimentares, ao aspecto e a cor. E tambem um abuso de palavroes dirigidos com ou sem alvo para magoar e controlar, condicionar e perturbar. No entanto esta realidade nao e so a de Portugal, pois em Inglaterra, onde vivo a 7 anos, a realidade e a mesma. Sera que o medo e o terror do Outro se instalaram? Penso que essas pessoas que controlam, e isso e verdade(felicito-me por alguem ter essa consciencia e dize-lo) querem ter alguma voz em materia de misterios da vida pessoal, pois o prazer de terem uma mente policial, aproxima-as de uma "certa" consciencia politica, e quando ambas dao as maos, a telenovela de casa, sai para a rua e cafes, e o misterio afinal esta mais perto do que a hiper-realidade da tv, talvez seja um modo de justificar a curiosidade e o interesse no Outro, pois o catalogo de exposicoes de Serralves por ex. e os nomes que dele constam, se nesses grupos entrou, depressa se esqueceu. Lamento a falta de acentos, continuamos a defender um Portugal e uma Europa mais livre, pergunto-me se a Yoko Ono sabe disto...

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